A descoberta do corpo de um recém-nascido em um aterro sanitário, na cidade de Curitibanos, localizada na Região Oeste do estado Santa Catarina, despertou atenção e levantou diversas questões que estão sendo analisadas pelas autoridades.
Casos como esse envolvem investigações minuciosas para determinar as circunstâncias do ocorrido, considerando a possibilidade de ser um crime ou um evento trágico sem intenções criminosas.
A situação também destaca a importância do trabalho das equipes de perícia e investigação. O corpo foi descoberto por funcionários de uma empresa que realiza a triagem ecológica do lixo, por volta das 9h da manhã desta última terça-feira (1º).
A Polícia Militar foi acionada e, posteriormente, a Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso de Curitibanos assumiu a responsabilidade pela investigação.
A Polícia Civil agora aguarda os resultados dos exames periciais para esclarecer se o bebê realmente já havia nascido ou se ainda se tratava de um feto. De acordo com o delegado Fabiano Rizzatti Toniazzo, responsável pelo caso, todas as hipóteses estão sendo consideradas.
Ele ressaltou que o exame pericial será essencial para determinar se houve crime ou se se trata de um caso de aborto espontâneo ou parto de natimorto, situações que não configurariam crime.
“Pode ter havido um aborto espontâneo. Ou mesmo um parto de uma criança natimorta. Situações assim indicariam um fato que não configura crime. O exame pericial é importante para determinarmos em que momento se deu o nascimento. Se for possível determinar”, ressaltou o delegado.
O caso ainda está em fase inicial e qualquer conclusão depende do laudo pericial. As investigações continuarão até que todos os detalhes sejam esclarecidos, garantindo que a situação seja abordada com o devido cuidado e respeito.
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Este episódio evidencia a necessidade de uma rede de apoio e de políticas públicas voltadas para a saúde da mulher, especialmente em situações de gravidez de risco ou não planejada.