O risco de atropelamentos em áreas urbanas movimentadas é uma preocupação constante, especialmente em locais onde o fluxo intenso de veículos desafia a segurança de pedestres, mesmo em faixas demarcadas.
Em diversas cidades brasileiras, campanhas de conscientização são promovidas para reforçar a importância do respeito às normas de trânsito, mas episódios recentes demonstram que a vulnerabilidade dos pedestres ainda é alarmante.
Na última sexta-feira, 11 de abril, uma mãe e suas duas filhas foram vítimas de um atropelamento enquanto atravessavam a avenida Ivo Silveira, na região continental de Florianópolis.
O momento do impacto foi registrado por uma câmera de segurança instalada nas proximidades. A travessia era realizada sobre a faixa destinada a pedestres, mas, ainda assim, o veículo atingiu o trio, causando um acidente de grande repercussão.
O caso mais grave foi o da bebê de apenas três meses, que foi arremessada com a força da colisão. Ela precisou ser socorrida com urgência e levada inicialmente para uma unidade hospitalar da região, sendo depois transferida para o Hospital Infantil Joana de Gusmão, referência no atendimento pediátrico.
A mãe sofreu apenas escoriações leves e recebeu alta médica no dia seguinte, enquanto a criança de sete anos teve ferimentos superficiais que não exigiram cuidados hospitalares especializados.
Em busca de esclarecimentos sobre a dinâmica do acidente e a responsabilização do motorista envolvido, a reportagem tentou contato com a Polícia Civil e a Polícia Militar, mas não obteve retorno até o momento. Não há informações sobre o atual estado de saúde das vítimas.
Casos como esse reforçam a urgência de medidas mais eficazes para a proteção de pedestres, como o reforço da fiscalização, a instalação de lombadas eletrônicas, e ações educativas contínuas para motoristas e cidadãos.
A travessia em faixas deveria representar segurança garantida, e episódios como esse evidenciam o quanto ainda é necessário avançar para transformar essa expectativa em realidade.