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SC: Buscas por 2 homens que estavam desparecidos têm desfecho trágico e gera enorme comoção

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Os familiares estavam desesperados aguardando o resultado das buscas.

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O desaparecimento dos pescadores de Joinville, Adolar Angel e Sérgio Ignowsky, trouxe grande angústia para suas famílias e comunidades. A prática da pesca em mar aberto, que envolve riscos significativos, é uma atividade econômica vital para muitos, mas pode, infelizmente, resultar em tragédias.

Em um triste desenrolar dos acontecimentos, os corpos dos dois pescadores, que estavam desaparecidos desde o início de julho, foram encontrados na última semana, trazendo uma conclusão dolorosa para seus entes queridos.

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Adolar e Sérgio foram vistos pela última vez nas proximidades da Ilha da Paz, em São Francisco do Sul, no dia 8 de julho, antes de partirem para uma pescaria.

Corpos de pescadores de Joinville so encontrados no Litoral de SP

(Sérgio e Adolar)

Os corpos foram encontrados em locais diferentes: Sérgio foi localizado em Itanhaém na terça-feira, 30 de julho, a mais de 500 quilômetros de onde ele desapareceu, enquanto Adolar foi encontrado em Cananéia na sexta-feira, 2 de agosto, aproximadamente 418 quilômetros distante do Litoral Norte de Santa Catarina.

Essa dispersão dos corpos ilustra a força e imprevisibilidade das correntes marítimas na região. A descoberta do corpo de Adolar foi feita por um grupo de pescadores que estava em mar aberto pescando camarões.

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Eles permaneceram com o corpo até que o Corpo de Bombeiros Militar pudesse retirá-lo no sábado pela manhã. Rosane Engel, filha de Adolar, expressou o alívio de, pelo menos, encontrar seu pai, embora a dor da perda permaneça.

Ela destacou que seu pai foi encontrado sem uma bota, o que provavelmente aconteceu porque o calçado poderia ter contribuído para que ele afundasse devido ao peso.

Atualmente, os corpos estão sob a custódia da Polícia Científica nas cidades de Registro e Santos, em São Paulo. Rosane planeja viajar até o litoral paulista para liberar o corpo de seu pai, enfrentando a dolorosa tarefa de trazer Adolar de volta para Joinville.

A família estima que o custo do translado será de cerca de R$ 12 mil, uma despesa inesperada e significativa, que representa mais um desafio em meio ao luto. A tragédia dos pescadores de Joinville destaca os perigos enfrentados por aqueles que trabalham no mar, onde condições imprevisíveis podem rapidamente transformar uma rotina de trabalho em um cenário fatal.

A comunidade local, marcada pela perda, reflete sobre a importância de medidas de segurança reforçadas e suporte para as famílias das vítimas, enquanto as autoridades investigam as circunstâncias em torno dos desaparecimentos. A tragédia reforça a necessidade de maior conscientização e prevenção para proteger aqueles que dependem do mar para viver.

Sobre o Autor

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.