Os bombeiros militares vivem diariamente sob risco, colocando suas vidas em perigo para salvar outras. No entanto, mesmo durante os treinamentos, a profissão cobra seu preço, e um simples erro ou imprevisto pode se transformar em uma tragédia.
Foi o que aconteceu durante uma atividade de qualificação em mergulho, onde uma soldada do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina sofreu um grave afogamento, deixando toda a corporação em alerta e sua família aflita.
O incidente ocorreu na manhã de quarta, dia 19 de março, em Itajaí, durante o Curso de Mergulho Autônomo. A bombeira militar Tainá Pauli foi vítima de um afogamento de grau 6, o mais severo na escala médica.
Após ser retirada da água, ela sofreu uma parada cardiorrespiratória e precisou ser reanimada antes de ser encaminhada para o Hospital Marieta Konder Bornhausen, onde segue internada na UTI. De acordo com informações obtidas por fontes próximas ao caso, Tainá apresentou uma leve melhora ao longo do dia.
Sua resposta neurológica tem sido positiva, e os médicos avaliam a possibilidade de reduzir a sedação e iniciar o processo de extubação. Apesar da evolução, seu quadro ainda é considerado grave, e a corporação optou por manter sigilo sobre mais detalhes em respeito à família.
O Comandante Geral do Corpo de Bombeiros, Coronel Fabiano de Souza, foi até Itajaí para acompanhar de perto a situação. Em nota oficial, a instituição ressaltou que prestou todo o suporte necessário durante o incidente e reforçou seu compromisso com a segurança dos militares em treinamento.
O episódio serve como um lembrete do quão arriscadas são as atividades desempenhadas pelos bombeiros, mesmo em ambiente controlado. Agora, toda a corporação e familiares aguardam ansiosos pela recuperação da soldada, torcendo para que ela supere este momento crítico e possa voltar a exercer sua missão de salvar vidas.