Após críticas terem sido feitas à cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, por conta da participação de drag queens em uma suposta cena que fazia referência ao quadro ‘A Última Ceia’, o diretor artístico do evento se pronunciou.
Thomas Jolly disse toda a verdade sobre a situação e negou qualquer relação com a pintura ou a fé cristã. De acordo com ele, a encenação foi inspirada em deus do Olimpo, como Baco, o deus do vinho.
“Nunca encontrarão da minha parte nenhuma vontade de zombar ou difamar nada. Eu queria fazer uma cerimônia que reparasse, que reconciliasse e reafirmasse os valores da nossa República“, declarou ele, para canais de comunicação.
Políticos ligados a extrema direita na França classificaram o momento como ‘blasfêmia’ e disseram que se tratava de intolerância religiosa. O comitê oficial dos Jogos Olímpicos também se pronunciou.
Na ocasião, eles disseram que não houve intenção de desrespeitar grupos religiosos e a diretora de comunicações alegou que se alguém ficou ofendido, ela lamenta.
A cerimônia que ocorreu nesta sexta-feira, dia 26 de julho, apresentou a cena chamada ‘Festividade’, onde um grupo diverso apareceu em uma longa mesa.
A apresentação teria sido inspirada na pintura ‘Festa dos Deuses’ e teria incluído elementos atuais, de desfiles de moda e perfomances de dança que costumam ser utilizados em apresentações LGBTQIA+.
E apesar de toda a polêmica, cerimônia foi bem recebida na França. No Brasil, políticos ligados a direita criticaram o evento, alegando intolerância aos valores cristãos.