A polícia civil de São Paulo continua investigando a morte do comerciante Osil Vicente Guedes, de 49 anos. Osil foi morto por um grupo de agressores e, a princípio, acreditava-se que ele havia sido linchado após ser alvo de uma falsa notificação de crime.
Segundo as primeiras informações, Osil havia sido apontado como ladrão de uma moto e uma pessoa teria grito “pega ladrão”, o que levou um grupo de homens a conte-lo e espanca-lo.
No entanto, a polícia investiga uma possível reviravolta no caso. Isso porque familiares afirmam que Osil havia sido agredido pelo mesmo grupo de homens cerca de dois dias antes do crime que foi denunciado.
Segundo as informações, reveladas pelo Metrópoles, Osil foi agredido pelos mesmos quatro homens e socorrido por uma irmão. A moto do comerciante, afirmam familiares, foi destruída pelo grupo. Entenda mais sobre a dinâmica dos fatos a seguir.
Ainda segundo a reportagem, após a primeira agressão, Osil teria enviado mensagens à um familiar e, em um áudio, teria acusado a ex-mulher de ser responsável pela surra.
No dia em que levou a primeira surra, a polícia confirma que foi acionada pela ex-mulher de Osil. Vanessa Almeida é psicóloga e teria se encontrado com Osil em seu consultório, os dois discutiram e o comerciante teria agredido a ex-mulher.
A polícia foi acionada mas, ao chegar no local, o homem já havia fugido. Naquele dia, Osil foi agredido pela primeira vez, segundo a família, e apontou a ex-mulher como “mandante”. Depois, o mesmo grupo, ainda segundo a família, voltou a espanca-lo na rua – da segunda vez, ele não resistiu aos ferimentos.