As autoridades da região de São Paulo chegaram a uma conclusão sobre o assassinato da professora Fernanda Bonin, de 42 anos de idade. A responsável por sua morte foi sua ex-esposa, Fernanda Fazio, que planejou o crime, motivada por ciúmes.
O corpo da vítima foi achado no dia 28 de abril, em um terreno próximo ao Autodrómo de Interlagos, na Zona Sul, apresentando marcas de asfixia por corda no pescoço.
As autoridades solicitaram à Justiça a prisão de Fazio, que é mãe dos dois filhos da professora, além de outras duas pessoas que são acusadas de executar o crime.
A ex-companheira já foi interrogada duas vezes e por enqunato sua defesa não se manifestou. Enquanto isso, um homem suspeito de abandonar o veículo de Fernanda foi preso no dia 7 de junho após uma confissão parcial: admitindo ter deixado o veículo no local, mas negando envolvimento.
Imagens que foram captadas pelas câmeras de segurança mostraram um casal abandonando o Hyundia Tucson Prata da vítima no dia em que ela desapareceu, no último 27 de abril.
Nas gravações, os dois saíram do veículo, olharam ao redor e seguiram por uma viela, evitando a estação de trem Autódromo. O veículo foi achado alguns dias, e dentro dele, a polícia apreendeu uma faca e um celular sem chip.
Câmeras do prédio onde Fernanda morava, na Zona Oeste, registraram-na pela última vez no elevador por volta das 18h50, antes de seu carro sair da garagem. O crime chocou a região.
Horas depois, seu corpo foi encontrado com a corda ainda no pescoço. Peritos da Polícia Técnico-Científica confirmaram a hipótese de sufocamento como causa da morte.
Enquanto a Justiça segue avaliando os pedidos de prisão, o caso chamou atenção por ter razões passionais. Anteriormente, a esposa da professora demonstrou preocupação com a situação, e agora, a verdade foi exposta.