Afirmações feitas pela mãe de Carolayne Nascimento Barcelos durante um protesto que aconteceu no último dia 30 de outubro, sugerem a possibilidade de uma reviravolta nas investigações relacionadas ao homicídio da jovem na madrugada do último sábado (28).
Em uma entrevista concedida à TV Gazeta, Josefa da Silva acusou a irmã da vítima. Até o momento, a teoria predominante apontava que a jovem de 25 anos teria sido assassinada por traficantes devido à sua incapacidade de baixar os vidros do veículo no qual se encontrava com um amigo.
O ataque a tiros que culminou na morte de Carolayne, aconteceu no município de Serra, que fica localizado na Região Metropolitana da Grande Vitória.
Contudo, ao falar ao vivo para emissora, Josefa revelou que Carolayne vinha sofrendo ameaças por parte de sua própria irmã.
Essas declarações ocorreram durante um protesto que bloqueou a BR-101, a rodovia que atravessa o município, enquanto a família buscava por justiça.
“Não fui ouvida pela polícia, e minha filha estava sendo ameaçada pela própria irmã dela. A irmã foi no comércio com seis moças dentro do carro e com um cara que o próprio pai ficou vigiando.
Ela disse para mim: mãe, se eu for assassinada foi mandado, você pode ter certeza (de que a irmã estaria envolvida). Não deu 15 dias ela morreu. Agora quero uma resposta, doa a quem doer”, afirmou Josefa.
Carolayne foi vítima de múltiplos disparos no rosto. Inicialmente, após o homicídio, familiares afirmaram que os vidros elétricos do veículo apresentavam falhas, o que poderia ter contribuído para que ela fosse alvejada.
Entretanto, um adolescente de 17 anos, que também estava no veículo, não foi atingido pelos tiros. O crime ocorreu em frente à residência do pai e da madrasta de Carolayne.
O caso segue sob investigação.