Rafael Barbosa é um repórter que faz parte da Rádio Amizade FM, da região de Irauçuba, no Ceará. Recentemente, ele passou por um momento de tristeza enquanto estava trabalhando durante o período da manhã desta terça-feira, dia 1 de julho.
Ao ser enviado para cobrir um acidente na BR-222, em Itapajé, ele descobriu no local que a vítima era o seu próprio irmão, um homem de 38 anos de idade.
A confirmação da dolorosa ironia foi feita ao jornal ‘Diário do Nordeste’, pelo dono da rádio, o empresário Moisés Lira. Ele contou que Rafael já estava a caminho da ocorrência quando surgiram as primeiras suspeitas de que a vítima podia ser um familiar dele.
Diante disso, a confirmação definitiva foi feita quando o repórter chegou ao local do acidente e se deparou com o corpo da vítima. A batida aconteceu na BR-222, uma rodovia federal que corta o estado e é conhecida por seus trechos de tráfego intenso.
A rodovia conta com vários pontos perigosos, sendo palco com frequência de acidentes. A colisão frontal entre uma motocicleta e um veículo de grande porte é um dos cenários mais letais do trânsito.
O drama vivido por Rafael Barbosa lança luz sobre um aspecto pouco discutido da profissão: o fardo emocional carregado por repórteres que cobrem o noticiário policial e de acidentes.
Esses profissionais são treinados para manter a objetividade, mas o contato diário com o sofrimento alheio pode ser desgastante. A situação se torna mais difícil quando a notícia envolve um ente querido.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) confirmou o óbito e informou que as causas do acidente ainda estão sendo apuradas. O Laudo Pericial, documento crucial para a investigação, está em processo de confecção. O caso gerou comoção local.