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Rejeitada pela Federação Francesa, atleta garante primeiro ouro para Argélia na história da ginástica olímpica

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Aos 17 anos, Kaylia fez arena em Paris se render ao seu talento.

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No último domingo (04/08), a França se rendeu a um talento nacional que acabou deixando de representar o país por questões difíceis de digerir. Kaylia Nemour nasceu na França, mas tem família argelina e acabou representando o país africano nas Olimpíadas de Paris.

Kaylia Nemour é nascida na França e inicialmente decidiu representar o país europeu. No entanto, tudo mudou em 2021. Na ocasião, Nemour sofreu uma delicada lesão e precisou passar por duas cirurgias nos joelhos.

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A jovem se submeteu a cirurgia, enfrentou o pós-operatório e foi liberada por seu médico pessoal. No entanto, o médico da Federação francesa discordou da decisão. Mas não parou por aí!

Kaylia treinava em um clube e a Federação Francesa exigiu que ela deixasse o clube. A ideia da Federação era de que a atleta treinasse apenas nas instalações oficiais da própria Federação, mas Kaylia se recusou.

A jovem, que tem apenas 17 anos, se recusou a deixar seu clube e enfrentou a Federação Francesa. A, por sua vez, bateu o pé. Sem acordo, Kaylia se voltou para a Federação Argelina, que aprovou sua aplicação.

Dessa forma, a adolescente concluiu o ciclo olímpico como atleta argelina. Ironicamente, a França não classificou nenhuma atleta para a final das barras assimétricas, onde Kaylia ganhou o ouro com uma pontuação histórica.

A menina conquistou 15.700 de pontuação, sendo seguida pela chinesa Qiu Qiyuan (15.600), que ficou com a prata. A nível de comparação, o bronze ficou com a atleta estadunidense Sunisa Lee, que alcançou “apenas” 14.800.

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Sobre o Autor

Roberta R

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