A atleta brasileira, Rebeca Andrade, inscreveu o ‘Yurchenko com triplas piruetas’, uma acrobacia jamais realizada em competições. Com isso, ela gerou grandes expectativas de que poderia aplicar o salto na final das Olimpíadas de 2024 para tentar o ouro.
Contudo, durante o momento de seu salto, ela optou pela realização do ‘cheng’ e do ‘Almana’, saltos que possuem altas dificuldades, mas a atleta tem mais segurança em sua realização. Com isso, ela ficou com a prata após receber 14,966.
Simone Biles, a campeã que levou ao ouro, fez 15.300 de pontuação ao aplicar um salto de maior dificuldade. E diante das altas expectativas, Rebeca explicou que preferiu não arriscar o complexo movimento, pois não se sentiu confiante o suficiente.
Caso a ginasta tentasse e cometesse erros, ela poderia acabar fora do seu quinto pódio olímpico. Com a conquista, ela ficou no topo dos maiores medalhistas olímpicos da história do Brasil.
“Eu acho que assim como foi aqui, vai depender muito (executar a acrobacia no futuro, em um Mundial). Queria muito ter feito porque treinei bastante para isso, mas eu não estava 100% confiante. Talvez precisasse de mais treino”, declarou explicando.
Entrevistada pela Globo, ela contou que estava feliz com sua medalha de prata e que se sentia orgulhosa. Continuando, ela falou que irá treinar bastante para ter mais confiança na próxima.
O salto teria dificuldade de 6,0 e seria o mais difícil depois do ‘Biles 2’ que tem 6,400 de nota de dificuldade. Caso fosse executado sem falhas graves, o movimento será rebatizado com o nome da brasileira.
O movimento consiste em um rodante no trampolim, um mortal para trás com impulso na mesa e salto e mais um mortal para trás com três twist antes da aterrisagem.