Os altos índices de roubos em São Paulo fazem parte da dura realidade enfrentada diariamente pelos moradores da cidade. A recomendação das autoridades sempre é clara: evitar qualquer tipo de reação em situações de assalto.
No entanto, em meio ao instinto de justiça ou ao desejo de ajudar uma vítima, muitas pessoas acabam se colocando em risco e, infelizmente, algumas pagam com a própria vida. Foi o que aconteceu com o arquiteto Jefferson Dias, morto após atropelar um criminoso que assaltava uma mulher na zona oeste da capital.
O caso aconteceu no bairro do Butantã. Jefferson dirigia com um amigo quando viu um motociclista roubando uma pedestre. Sem hesitar, ele jogou o carro contra o assaltante, que caiu da moto. No entanto, a tentativa de impedir o crime teve um desfecho trágico.
🚨ATENÇÃO
O arquiteto Jefferson Dias, de 43 anos, perdeu a vida ao ser baleado em confronto contra um assaltante que provoca o próprio atropelamento para assaltar a vítima.
O Caso aconteceu no Butantã, bairro da Zona Oeste de São Paulo.
Uma câmera de segurança flagrou o momento… pic.twitter.com/HXkux5CJsA— Josias Pereira (@PrJopelim) April 2, 2025
O criminoso se levantou rapidamente, sacou uma arma e atirou contra o arquiteto, que não resistiu aos ferimentos. Seu amigo conseguiu fugir, e a mulher assaltada saiu ilesa. A família de Jefferson está devastada. Sua irmã, Jaqueline Dias, lamentou a perda precoce e ressaltou o quanto ele era querido por todos.
Segundo ela, ele havia se casado recentemente e sonhava em formar uma família. “Vai faltar ele em todos os almoços aqui em casa, vai faltar ele mandando mensagem. Vai ser horrível, vai faltar um pedaço gigante”, desabafou.
O latrocínio está sendo investigado pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC). O criminoso fugiu a pé e ainda não foi localizado. A motocicleta usada no crime foi encontrada e, segundo a polícia, era roubada.
Casos como o de Jefferson reforçam a importância de evitar confrontos com criminosos. Embora o desejo de justiça e proteção ao próximo seja compreensível, a recomendação das autoridades é sempre preservar a própria vida e acionar a polícia.
