O aumento no número de mulheres envolvidas no crime organizado tem chamado a atenção das autoridades e da sociedade. Essa realidade se evidencia em casos como o brutal assassinato de duas irmãs no Ceará, ocorrido recentemente, que revela como as mulheres estão assumindo papéis de liderança em facções criminosas, muitas vezes comandando execuções impiedosas.
Fabíola dos Santos da Costa, de 27 anos, e sua irmã, uma adolescente de apenas 15 anos, foram encontradas mortas no Rio Maranguapinho, em Fortaleza. Segundo as investigações, o crime foi ordenado por uma mulher, motivado pela rivalidade entre grupos criminosos que atuam na região.
Fabíola e sua irmã haviam se mudado para o bairro recentemente, apesar das advertências da família, que já temia pelas consequências. O suspeito preso por envolvimento no duplo homicídio, Hemerson da Costa Nascimento, de 22 anos, inicialmente negou qualquer participação no crime.
No entanto, em depoimento, admitiu ter visto as vítimas sendo levadas por cinco homens, todos a mando de uma mulher, cuja identidade não foi revelada. A polícia, que recebeu denúncias anônimas sobre a presença de Hemerson na cena do crime, continua investigando o caso.
A crueldade do ato e a frieza dos envolvidos destacam a gravidade da situação. Hemerson teve sua prisão preventiva decretada, com o juiz enfatizando seu histórico criminal e a necessidade de mantê-lo preso para a segurança pública.
Este caso é um exemplo chocante de como a rivalidade entre facções pode resultar em tragédias devastadoras, e como mulheres estão cada vez mais à frente dessas operações criminosas.
