Na noite de terça-feira (29), uma tragédia chocou Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, quando uma mulher foi morta a tiros na frente de sua filha de apenas cinco anos.
O episódio aconteceu enquanto a vítima, Elisangela dos Santos Gomes, de 39 anos, voltava de uma visita à casa da mãe em Belo Horizonte, acompanhada da filha e do irmão, que estava ao volante.
A família seguia para a casa de uma irmã em Contagem quando o carro foi interceptado por dois homens em uma motocicleta na Avenida Cardeal Eugênio Pacelli, que dispararam repetidamente contra o veículo.
O ataque violento deixou a mulher gravemente ferida, com dois tiros, e sua morte foi confirmada no local pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O motorista, que também foi atingido, conseguiu sair do veículo e buscar ajuda em um shopping nas proximidades.
A filha de Elisangela, embora presente na cena aterrorizante, não sofreu ferimentos e ficou sob a proteção de um tio após o incidente. Durante o socorro, o homem ferido relatou estar armado e foi levado ao Hospital Municipal de Contagem para atendimento. A Polícia Militar encontrou no carro uma bolsa contendo drogas e munições, levantando suspeitas sobre a motivação do crime.
Segundo investigações iniciais, a razão para o ataque poderia estar relacionada a uma tentativa de homicídio ocorrida um dia antes, no bairro Milionários, em Belo Horizonte, em que o irmão de Elisangela seria suspeito de envolvimento, o que faria dele o possível alvo do atentado de terça-feira.
A vítima trabalhava como doméstica e era mãe de dois filhos, um de cinco e outro de doze anos, além de deixar o marido. O caso aprofunda questões sobre a violência urbana e a necessidade de reforçar a segurança nas vias públicas, especialmente em áreas onde crimes motivados por represálias e violência familiar parecem se tornar cada vez mais comuns.
Para assistir ao vídeo CLIQUE AQUI!
A tragédia reflete a complexidade dos problemas enfrentados na região, reforçando a importância de políticas públicas de combate à violência e de proteção às vítimas inocentes desses conflitos.
