Dirigir sob efeito do álcool é um dos maiores riscos à segurança no trânsito, capaz de transformar uma simples viagem em uma tragédia. Este foi o cenário vivido por Luzinete, que morreu em um acidente de carro no Distrito Federal logo após sair do hospital.
O acidente, ocorrido na madrugada de sábado, dia 13 de julho, perto do Balão do Periquito na DF-480, evidenciou os perigos e consequências devastadoras da combinação entre álcool e direção.
Luzinete estava no banco de trás do veículo, acompanhada de sua filha de 18 anos, seu genro de 22 anos, e um primo com sua esposa, ambos de 34 anos. O carro em que estavam foi atingido violentamente na traseira por outro veículo, cuja motorista fugiu do local.
As testemunhas relataram que a motorista apresentava claros sinais de embriaguez. Apesar do socorro rápido e do encaminhamento ao Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Luzinete não resistiu aos ferimentos e faleceu pouco depois.
Os outros ocupantes do carro, que também ficaram feridos, foram levados para os hospitais do Gama e de Santa Maria e estão em recuperação. O genro de Luzinete, que conduzia o carro, admitiu que o veículo apresentava problemas mecânicos, forçando-os a continuar a viagem lentamente no acostamento com o pisca-alerta ligado.
Após o impacto, ele tentou ajudar a motorista embriagada, que acabou fugindo da cena do acidente em um carro não identificado. A polícia identificou a motorista fugitiva como Ana Maria Machado Vasques, que foi descrita em depoimentos como visivelmente embriagada.
Até o momento, ela não foi localizada para prestar esclarecimentos. O funeral de Luzinete foi realizado no domingo, dia 14 de julho, no cemitério Campo da Esperança de Taguatinga. Ela deixa três filhos e um legado de dor para sua família, que agora busca justiça para que casos como este não se repitam.
