Através de investigações incansáveis, a Polícia Civil começa a solucionar o misterioso assassinato de Denis Carneiro Afonso Silva, um homem de 38 anos que foi brutalmente assassinado em fevereiro deste ano na cidade de Itabirito, localizada na Região Central do estado de Minas Gerais.
Na última terça-feira (18), a esposa da vítima foi presa pela polícia em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, capital do estado.
Suspeita de ter envenenado o marido com o veneno mortal conhecido como “chumbinho” antes de fugir, a mulher representa uma importante peça para desvendar os detalhes deste crime cruel.
Por cerca de três anos, o casal vivia em união estável, dividindo uma vida em comum na cidade de Betim. Eles também trabalhavam juntos na mesma empresa.
No entanto, a Polícia descobriu durante as investigações que o relacionamento dos dois era marcado por muitas turbulências. De acordo com familiares de Dênis, a esposa era possessiva, ciumenta e afastou o marido de seus amigos e parentes.
Em uma briga, chegaram a testemunhar a mulher agredindo o companheiro. Essas informações são cruciais para entender os motivos que levaram a esposa a supostamente envenenar e matar Dênis.
O dia em que ocorreu o crime, Dênis estava a caminho da cidade de Ponte Nova, a 180 km da capital mineira, para visitar seus pais. No entanto, durante o trajeto, o homem começou a sentir-se mal. Ele chegou a ligar para a esposa pedindo ajuda, mas infelizmente acabou falecendo.
As investigações apontam que ele foi encontrado com sinais de envenenamento, levantando suspeitas sobre a esposa, que acabou sendo presa.
“A vítima estava com o corpo contorcido, tinha feito as necessidades fisiológicas no carro, estava pálida, e a boca, com espuma”, afirmou o delegado Marcelo Teotônio.
Ao chegar no local do crime, a mulher encontrou o marido já sem vida. A suspeita chamou a atenção da polícia por não ter acionado ajuda médica ou os socorristas do Corpo de Bombeiros.
Em seu depoimento, ela disse que o homem frequentemente passava mal e que tentou ir ao encontro dele para ajudá-lo.
Após ser presa, a suspeita foi acusada de homicídio qualificado por uso de veneno. A Polícia Civil solicitou a prisão preventiva e teve a autorização do Poder Judiciário para mantê-la detida. O nome da suspeita não foi revelado.
