No final de janeiro, no condado de San Bernadino, no estado da Califórnia, uma trágica história se desenrolou. Gleise Graciela Firmiano, uma modelo brasileira com 30 anos de idade, que residia nos Estados Unidos há 8 anos, foi morta a tiros pela polícia.
As circunstâncias da execução ainda não foram completamente esclarecidas para a família, que já há um mês tenta trazer o corpo de Gleise de volta para o Brasil. Apesar dos planos de voltar ao país em abril, sua vida foi brutalmente interrompida.
Dez dias depois do ocorrido, a família recebeu informações preliminares que indicavam que a modelo teria deixado sua casa com um cachorro e uma arma, após uma discussão com seu namorado norte-americano, que então acionou a polícia.
Pouco tempo depois da briga, a brasileira foi encontrada pelos agentes em uma trilha e, em um confronto ainda sem esclarecimentos, acabou sendo baleada e morta.
No começo, o porta-voz dos investigadores afirmou que não havia evidências de que Gleise teria atirado contra os agentes.
Porém, a informação dada à família parece ter mudado. Cleane Firmiano, irmã da modelo, afirma que as autoridades de Los Angeles mudaram a versão dos fatos depois da repercussão do caso, alegando que Gleise teria atirado contra os policiais, que teriam reagido inicialmente com uma taser (arma de choque) e, posteriormente, com armas de fogo.
O namorado da modelo não compareceu para reconhecer o corpo e não tem mantido contato com a família.
Ainda envolta em mistérios, a morte da modelo tem deixado a família em busca de respostas, mas finalmente surge uma possibilidade de reaver o corpo.
Nesta quarta-feira (15), o governador de Alagoas, Paulo Dantas (MDB), anunciou que o estado está trabalhando junto ao Itamaraty para arcar com os custos do translado e trazê-la de volta à sua terra natal.
A notícia foi dada à irmã de Gleise, Cleane Firmino, por Gustavo Pontes, secretário de Saúde.
