Este caso hediondo ganhou uma enorme repercussão após estampar as manchetes dos principais portais de notícias do mundo. Mais uma vez, a polícia dos EUA esta no centro da polêmica.
Segundo o advogado da família, uma criança de 11 anos, de origem afro-americana, foi atingida por um disparo de arma de fogo realizado por um policial no estado do Mississippi, nos Estados Unidos, na manhã de sábado.
O menino, chamado Murry, encontrava-se desarmado e havia ligado para os serviços de emergência do país para relatar uma situação doméstica e tentar proteger sua mãe, quando o pai de um dos irmãos chegou à casa e iniciou uma briga com a mulher.
Conforme relatado pelo advogado em entrevista ao Washington Post, o policial Greg Capers chegou à residência por volta das quatro horas da manhã já empunhando sua arma.
Mesmo após a mãe do menino afirmar que ninguém estava armado, o policial ordenou que todos saíssem da casa com as mãos para cima. De acordo com o relato da mãe, Murry obedeceu às ordens do policial, mas foi baleado mesmo assim.
Ele sofreu um disparo no peito, resultando em costelas fraturadas, perfuração do pulmão e laceração do fígado.O menino foi levado ao hospital, onde necessitou de ventilação mecânica, porém, já recebeu alta, conforme informações do Post.
“Por que ele atirou em mim? O que eu fiz?” perguntou o menino logo após ser ferido, de acordo com o relato da mãe ao Post. A família do jovem e a comunidade de Indianola estão exigindo a demissão do policial envolvido.
Segundo o Washington Post, Capers foi colocado em licença remunerada enquanto ocorre a investigação do caso. O advogado da família está fazendo um apelo às autoridades para que as gravações da câmera corporal do policial sejam divulgadas.
Esse incidente é apenas mais um exemplo recente de casos em que a polícia dos Estados Unidos se envolve em incidentes sem motivo ou em locais equivocados após chamadas de emergência.
Em abril, policiais do estado do Novo México responderam a uma chamada de violência doméstica e acabaram matando um homem no endereço errado.