O trágico assassinato de Nayara, uma jovem de 27 anos, gerou uma onda de comoção e indignação nas redes sociais. A jovem foi encontrada morta dentro de seu carro em uma avenida da cidade de Boituva, localizada no interior do estado São Paulo, na madrugada deste sábado, 17 de agosto.
O autor do crime, seu ex-namorado de 39 anos, disparou contra ela, encerrando brutalmente sua vida e desencadeando uma série de manifestações de pesar e revolta entre familiares, amigos e internautas que se solidarizaram com a perda.
Após o crime, o suspeito fugiu, mas foi localizado pela Guarda Civil Municipal (GCM) na Rodovia Castello Branco, onde foi detido. Ele possuía a arma de fogo legalmente, sob a justificativa de possuir a autorização conhecida como CAC, mas confessou ter utilizado essa arma para cometer o assassinato.
Preso em flagrante, ele foi encaminhado à delegacia de Tatuí, onde foi formalmente acusado. A arma usada no crime foi apreendida pela polícia. O caso se agrava pelo fato de que Nayara já havia registrado um boletim de ocorrência por violência doméstica contra o ex-namorado e solicitado uma medida protetiva, o que destaca mais uma vez as falhas no sistema de proteção às mulheres vítimas de violência.
O suspeito agora enfrenta acusações de homicídio qualificado e feminicídio, crimes que podem resultar em penas severas. O corpo de Nayara foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Sorocaba e deverá ser liberado na noite deste sábado, com o velório e sepultamento programados para o domingo, 18 de agosto.
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O assassinato de Nayara é um exemplo doloroso da violência de gênero que ainda persiste na sociedade e que frequentemente resulta em tragédias como essa. A comoção gerada pelo caso reforça a urgência de medidas mais eficazes para proteger as mulheres e punir de forma exemplar os responsáveis por tais atos violentos.