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Quem é o jovem que foi anestesiado com medicamento comum para fazer tatuagens e perdeu a vida; saiba os efeitos colaterais

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O caso está sob investigação.

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Após um processo de tatuagem que se estendia por oito horas, um homem identificado como David Luiz Porto Santos, de 33 anos, acabou perdendo a vida de uma maneira trágica.

O caso aconteceu na cidade de Curitiba, capital do estado do Paraná, no dia 19 de abril de 2021, mas só veio à tona no último dia 8 de fevereiro, quando a esposa do representante comercial prestou depoimento para a Polícia Civil, que investiga o caso.

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David Luiz morreu após receber uma dose de anestésico em seu braço esquerdo. A esposa acompanhava David e chegou a gravar vídeo do marido durante o processo da tatuagem, e foi ela que percebeu que o havia algo de errado com o marido.

“O meu marido estava bem na finalização da tatuagem, até que o tatuador passou um anestésico nele. Ele passou no braço todo. O meu marido questionou o que tinha passado, ele respondeu que era um anestésico. Meu marido disse que a pressão dele estava baixando”, revelou a viúva de David.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência foi acionado para atender a ocorrência, o paciente convulsionou e já chegou sem vida na unidade de saúde.

O tatuador usou spray de lidocaína, que é de uso comum entre os tatuadores, afirmou o advogado de defesa.

O laudo do Instituto Médico Legal (IML), aponta causa da morte indeterminada. O caso segue sob investigação.

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Para que serve a lidocaína?

Para facilitar alguns procedimentos médicos, tais como cistoscopia, endoscopia ou procedimentos odontológicos, como a remoção de tártaro, a lidocaína é um anestésico local altamente recomendado devido às suas propriedades anestésicas e lubrificantes. Além disso, pode ser uma excelente opção para aliviar a dor e o desconforto causados por diferentes condições, como queimaduras solares ou herpes zoster, por exemplo.

Com um início de ação que varia entre 30 segundos e 5 minutos após sua aplicação, a lidocaína em gel, pomada ou spray é um anestésico local que rapidamente anestesia profundamente as mucosas ou a pele. Adicionalmente, ela também possui propriedades lubrificantes, reduzindo a fricção em áreas de aplicação.

Por outro lado, a lidocaína injetável é recomendada para anestesia local ou regional, bem como em bloqueios de nervos ou bloqueios peridural lombar. No entanto, o seu uso é limitado a ambientes hospitalares ou clínicas médicas, onde deve ser aplicada por um médico ou enfermeiro especializado.

Efeitos colaterais

Entre os efeitos colaterais que podem surgir durante o tratamento com lidocaína, os mais comuns são irritação, sensação de picadas, queimadura, vermelhidão ou inchaço no local da aplicação, seja na pele ou nas mucosas.

Além disso, outros efeitos colaterais podem ser observados, incluindo dor de cabeça, vômitos, tontura, nervosismo, sonolência, visão embaçada, queda da pressão arterial, confusão mental, problemas na fala, zumbido no ouvido, convulsões, inconsciência, batimentos cardíacos mais lentos e até mesmo parada respiratória.

Profissionais em saúde fazem o seguinte alerta:

Para evitar o risco de efeitos colaterais, é importante respeitar as recomendações médicas em relação à aplicação da lidocaína. A absorção da substância pela pele pode ser aumentada quando aplicada em grandes áreas ou em quantidades superiores às indicadas pelo médico, tornando essa prática não recomendada.

Sobre o Autor

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.