Um trágico acidente envolvendo duas motos aquáticas no litoral de São Vicente, em São Paulo, resultou na morte de um jovem de 22 anos, gerando uma onda de comoção na região. João Vitor dos Santos Chagas, que conduzia uma das embarcações, sofreu um grave traumatismo cranioencefálico e foi prontamente socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.
O episódio, que ocorreu na noite de sexta-feira (21), trouxe à tona discussões sobre a segurança nas atividades aquáticas recreativas, especialmente em áreas próximas a marinas.
De acordo com o boletim de ocorrência, o outro piloto envolvido no acidente relatou à Polícia Militar que estava retornando à margem para guardar seu equipamento quando ocorreu a colisão frontal com o veículo de João Vitor.
Enquanto o segundo condutor sofreu apenas escoriações leves, João Vitor teve múltiplas lesões, incluindo fraturas no crânio, na coluna cervical e no tórax. O Corpo de Bombeiros foi acionado para atender à ocorrência por volta das 20h50, e o caso foi registrado como homicídio culposo, uma vez que não houve intenção de causar a morte.
Durante o resgate, o piloto da segunda moto aquática relatou que percebeu João Vitor submerso e inconsciente enquanto recolhia destroços da colisão. Em seguida, um casal em uma terceira moto aquática ofereceu ajuda, contribuindo para levar a vítima até a marina, onde o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) assumiu o socorro.
A equipe médica encaminhou João Vitor ao Pronto-Socorro Central de São Vicente, mas ele já chegou sem sinais vitais, e a morte foi declarada ao dar entrada na unidade.
Esse acidente expõe os riscos que envolvem a prática de esportes aquáticos, especialmente em locais de grande movimentação e com circulação de embarcações de diferentes portes.
A tragédia serve como um alerta para a importância de medidas preventivas, como o uso de equipamentos de segurança e o respeito às normas de navegação, buscando evitar que novas vidas sejam perdidas em situações semelhantes.
