Este caso ganhou uma enorme repercussão e se tornou destaque no principais portais de notícias do mundo. Um residente da Califórnia, nos Estados Unidos, compartilhou que sua vida foi dominada por um tumor que cresceu em sua nuca ao longo de mais de uma década, alcançando o tamanho de um melão.
Ele descreveu sua experiência aterrorizante e ressaltou que “viveu como um monstro” devido a essa condição. Arlin, um homem da cidade de Murrieta, cujo sobrenome não foi divulgado, compartilhou que se viu obrigado a se isolar do mundo, deixando de frequentar as aulas e rompendo laços de amizade, quando se tornou alvo de bullying durante o ensino médio.
Agora com 33 anos, o homem enfrentou um constrangimento extremo quando o tumor começou a drenar sangue e pus, exalando um odor tão repulsivo que quase fez uma enfermeira desmaiar. Sua jornada foi relatada no canal TLC.
Durante esse período angustiante, Arlin enfrentou inúmeras dificuldades: a falta de seguro de saúde e a incapacidade de encontrar um médico disposto a realizar a cirurgia agravaram ainda mais sua depressão.
Tanto ele quanto sua mãe afirmaram ter consultado mais de uma dezena de médicos, mas todos declararam a impossibilidade de remover o tumor devido ao seu tamanho e localização anatômica, encaminhando-os para outros especialistas.
No entanto, a família não tinha recursos financeiros para custear nenhum tratamento sugerido. “É difícil ver alguém que você ama sofrendo ou passando pelo que está passando”, ressaltou a mãe de Arlin.
Arlin foi agraciado com uma segunda chance para uma vida normal quando cruzou o caminho de Ryan Osborne, um cirurgião especializado em procedimentos na cabeça e pescoço.
Ele padecia de uma condição conhecida como hidradenite supurativa, uma doença crônica inflamatória da pele caracterizada por lesões, drenagem, odor, dor, abscessos e cicatrizes, que também causa um impacto negativo significativo na saúde mental.
Embora a causa precisa da hidradenite supurativa ainda não seja completamente compreendida, fatores genéticos, ambientais e estilo de vida podem desempenhar um papel importante.
As lesões resultam da inflamação e infecção das glândulas sudoríparas, com a complicação adicional da anidrose de Arlin, uma condição rara que afeta a capacidade das glândulas sudoríparas de produzirem suor.
Devido ao tamanho considerável do tumor de Arlin, Osborne precisou remover pele de seu abdômen para realizar um enxerto. Embora a cirurgia tenha transcorrido sem complicações, uma enfermeira na sala de operações ficou tão afetada pelo odor pútrido emanado pelo tumor de Arlin que quase desmaiou.
Felizmente, a intervenção cirúrgica foi bem-sucedida. Após a remoção do tumor, Arlin relatou uma melhora significativa em sua qualidade de vida, experimentando mais energia, menos dor e uma redução nos sintomas depressivos. Ele ressaltou seu entusiasmo em retomar seus estudos e buscar oportunidades de emprego.
