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Quem é a ginasta de 17 anos que perdeu a vida de maneira trágica as vésperas dos Jogos Olímpicos de Paris

O caso gerou uma enorme comoção no cenário esportivo mundial.

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Caiu como uma bomba a confirmação da morte de uma jovem e talentosa ginasta. Na Espanha, María Herranz Gómez, a ginasta de 17 anos, veio a óbito na madrugada da última quinta-feira (18) após apresentar os primeiros sintomas de meningite.

A informação foi oficialmente confirmada pela Câmara Municipal de Cabanillas del Campo, localizada na província de Guadalajara, onde a atleta residia. Segundo o comunicado compartilhado nas redes sociais, María faleceu em menos de 24 horas após o início dos sintomas.

A cidade decretou luto oficial por dois dias em homenagem à jovem e destacou que María era “uma menina doce, simpática, amada por todos, e um grande exemplo como atleta”. A Federação Nacional de Ginástica da Espanha também enviou suas sinceras condolências aos familiares de María.

María, membro do clube Ruditramp de Cabanillas del Campo, recebeu convocação para participar do Mundial de Birmingham, na Inglaterra. Representando a Espanha na disciplina de trampolim sincronizado, na faixa etária dos 17 aos 21 anos, ela competiu ao lado de sua parceira de equipe, Carmen Hernández, alcançando a 26ª posição.

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Ademais, no campeonato espanhol de 2023, María conquistou o quarto lugar na categoria minitramp duplo em trampolim e a quinta posição na modalidade sincronizada.

O que é meningite

A meningite é provocada pela infecção da bactéria Neisseria meningitidis. No ano anterior, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos registraram 422 casos da doença, representando o número mais alto desde 2014.

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A transmissão da doença não ocorre por meio de contatos casuais, mas sim por atividades que envolvem exposição à saliva ou secreções respiratórias, como beijos, compartilhamento de alimentos, bebidas ou cigarros.

A infecção pela bactéria pode resultar em meningite, caracterizada pela inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Os sintomas comuns englobam febre, dores de cabeça, rigidez no pescoço, vômitos, sensibilidade à luz e alterações no estado mental.

O microrganismo também tem a capacidade de penetrar na corrente sanguínea, resultando em uma complicação conhecida como sepse, que parece ser a consequência mais prevalente nos casos recentes do sorogrupo Y.

Os sintomas abrangem febre e calafrios, fadiga, vômitos, extremidades frias, dores intensas, diarreia, respiração acelerada e, em estágios mais avançados, uma erupção cutânea de coloração roxa escura.

Sobre o Autor

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.