Este caso triste acabou viralizando e ganhou destaque nos principais portais de notícias de todo o mundo, isso porque, trata-se de uma ocorrência que traz à tona os riscos de qualquer procedimento cirúrgico.
Uma tragédia abalou a família de Aliyah, uma menina de apenas 3 anos, que faleceu após complicações decorrentes de uma cirurgia de remoção das amígdalas.
O procedimento, considerado simples e rotineiro, ocorreu no Hospital God Murdoch em Perth, Austrália, no dia 28 de junho. A cirurgia correu bem e Aliyah recebeu alta no dia seguinte. No entanto, a evolução do quadro da menina não foi a esperada pela equipe médica e por seus familiares e a situação piorou rapidamente.
Na segunda-feira, 1º de julho, Aliyah apresentou sintomas graves de gripe e febre, levando sua mãe, Jess, a levá-la de volta ao hospital. A menina foi internada e diagnosticada com Influenza A, sendo liberada novamente na quarta-feira, 3 de julho.
Apenas três dias depois, a saúde de Aliyah deteriorou-se ainda mais. Ela foi levada de volta ao hospital em uma ambulância, onde os médicos realizaram manobras de ressuscitação e a colocaram em coma induzido.
Apesar dos esforços, seu estado piorou, e ela foi conectada a máquinas de suporte de vida na Unidade de Cuidados Críticos Pediátricos do Hospital Infantil de Perth. Na noite de sábado, exames revelaram a ausência de atividade cerebral, e na manhã de domingo, a pequena Aliyah faleceu.
Seus pais, devastados, tiveram que tomar a dolorosa decisão de autorizar o desligamento dos aparelhos que a mantinham viva. Jess Yugovich, a mãe de Aliyah, afirmou ao jornal West Australian que acredita que a equipe médica fez tudo o que estava ao seu alcance para salvar sua filha, embora também tenha mencionado à mídia que presenciou os médicos sob intensa pressão.
O caso está sob investigação e um relatório do legista deve ser divulgado em breve. O Serviço de Saúde Infantil e Adolescente do Governo da Austrália Ocidental afirmou que um exame completo dos cuidados prestados a Aliyah será realizado para entender melhor o que aconteceu.
Este triste episódio levanta questões importantes sobre os riscos associados até mesmo aos procedimentos médicos mais comuns e a necessidade de monitoramento contínuo após cirurgias. A perda de Aliyah é um lembrete doloroso da fragilidade da vida e da importância de cuidados médicos rigorosos, especialmente em pacientes tão jovens.