A tragédia que envolveu Francisco Rodrigues dos Santos, mergulhador de 69 anos, comoveu não só sua família em Guarujá, São Paulo, mas também todos que acompanharam o caso.
Francisco desapareceu enquanto realizava um trabalho nas profundezas do represado da usina em Rio Verde, Goiás. Apesar dos esforços dos bombeiros, que contaram com reforço de mergulhadores de Goiânia, o corpo não foi localizado, e as buscas foram encerradas devido à complexidade e risco da operação.
Viviane Rodrigues, sobrinha de Francisco, expressou a dor e a resignação da família diante da tragédia. Segundo ela, a família optou por homenagear Francisco por meio de celebrações religiosas, acreditando que tudo foi feito para encontrá-lo.
A dor é intensificada pela perda recente da mãe de Viviane, irmã de Francisco, tornando ainda mais difícil o processo de luto para a avó idosa que agora chora a perda de dois filhos. “Ele sempre falou, a vida toda, que ia morrer trabalhando”, disse ela.
Francisco era aposentado, mas sua paixão pelo mergulho o levava frequentemente a trabalhar em diferentes lugares. Com mais de 20 anos de experiência, ele compartilhava histórias de situações perigosas que enfrentou debaixo d’água, mas nunca abandonou sua profissão.
Viviane relembra que seu tio sempre dizia que “morria trabalhando”, revelando o profundo amor e dedicação que Francisco tinha pela sua vocação.
Além de mergulhador, Francisco era descrito como uma pessoa carinhosa, prestativa e amorosa, que enfrentou desafios pessoais, superando vícios e buscando uma vida melhor, mas que jamais desistiu de continuar tralhando.
