Este caso gerou uma grande comoção no mundo esportivo quando um jovem jogador de futebol foi vítima de uma bebida adulterada que mudaria para sempre a sua vida.
A trágica história do ex-jogador do Arsenal, Daniel Cain, voltou a ser notícia após uma reportagem do jornal “The Independent” nesta segunda-feira (24). O caso ocorreu em 2000, quando o jovem saiu para uma noite com amigos e consumiu uma bebida adulterada.
De acordo com relatos, ele começou a apresentar uma coloração estranha e não respondia aos chamados, até sofrer uma parada cardíaca.
Após ser acionada, a equipe de primeiros socorros levou 24 minutos para recuperar o batimento cardíaco de Cain, que já havia sofrido graves danos em seu cérebro e medula espinhal.
O jovem foi colocado em coma e, segundo informações do jornal britânico, os médicos informaram à sua família que seria um verdadeiro “milagre” caso ele acordasse e conseguisse recuperar todas as suas funções cognitivas.
O despertar de Cain só ocorreu 25 dias após o incidente.
“Eu não conseguia aceitar que ele não ia voltar. Quando acordou, não conseguia fazer nada. Não se conseguia mexer. Era como um recém-nascido, mas as enfermeiras diziam que ele as seguia com os olhos. Está voltando aos poucos e melhorando a cada dia que passa. Tem memórias da infância”, afirma a mãe do ex-jogador.
Segundo o “The Independent”, uma organização propôs um tratamento para Cain, que poderia dar a ele a chance de voltar a andar.
O tratamento exigiria um investimento de cerca de 1.100 a 2.200 euros mensais, com duração de dois a três anos. Diante disso, a família do jovem criou uma página no “GoFund Me” para arrecadar fundos e já obteve mais de 63 mil euros até o momento.