O que deveria ser uma viagem de férias em família se transformou em tragédia para Bruno Jardim de Miranda Zoffoli, um turista mineiro de 43 anos.
Apaixonado por esportes aquáticos, Bruno, que acumulava 10 certificações em mergulho, faleceu após um mergulho de 62 metros na Corveta Ipiranga, uma embarcação naufragada em Fernando de Noronha.
A viagem, que deveria ser um momento de alegria e descanso com sua esposa e filhas, terminou de forma trágica, trazendo dor e luto aos seus entes queridos.
Bruno estava em um mergulho autônomo quando começou a apresentar sintomas de doença descompressiva, uma condição perigosa que ocorre quando bolhas de gás se formam no sangue após mergulhos profundos.
Mesmo sendo imediatamente socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado ao hospital local, sua condição se agravou.
Ele foi submetido à terapia hiperbárica, tratamento que envolve respirar oxigênio puro em uma câmara de alta pressão, mas sofreu uma parada cardiorrespiratória, não resistindo após mais de uma hora e meia de tentativas de reanimação.
A tragédia abalou profundamente a família de Bruno, que agora lida com a dor de uma perda irreparável. Amigos e colegas de mergulho expressaram suas condolências, lembrando de Bruno como um homem experiente e apaixonado por aventuras.
A doença descompressiva, que levou à sua morte, é um risco associado ao mergulho em grandes profundidades, sendo fundamental seguir os protocolos de segurança para evitá-la.
O corpo de Bruno foi levado de volta a Belo Horizonte, onde será velado, deixando para trás uma família devastada pela perda repentina e inesperada.
