Os meses chuvosos trazem não apenas alívio do calor, mas também um aumento significativo nos riscos de acidentes nas rodovias. A combinação de asfalto molhado, visibilidade reduzida e alta velocidade pode transformar um simples trajeto em um cenário trágico.
Um dos maiores perigos nesse período é a aquaplanagem, que faz o veículo perder contato com a pista, deixando o motorista sem controle. É preciso atenção redobrada e uma condução defensiva para evitar acidentes fatais.
Nesta quinta, da 10 de outubro, um exemplo devastador desse perigo ocorreu na BR-369, no Paraná, ceifando a vida da policial civil Adriana Gonçalves, de 42 anos, e de seu marido, Frederiko Carnasciali, também de 42 anos.
O casal estava a caminho de uma cerimônia em que Adriana seria homenageada por sua contribuição exemplar à Polícia Civil. No entanto, a viagem teve um fim trágico quando o carro, conduzido por Frederiko, saiu da pista e colidiu violentamente contra uma árvore.
Chovia no momento do acidente, e, embora a Polícia Rodoviária Federal (PRF) não tenha confirmado a aquaplanagem, as condições climáticas certamente influenciaram o ocorrido. Adriana trabalhava na Delegacia de Congonhinhas e tinha uma trajetória de mais de uma década na corporação, sendo reconhecida por sua dedicação e competência.
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O acidente ocorreu em um dia que deveria ser marcado por celebrações, mas que acabou em tragédia, deixando colegas de trabalho, amigos e familiares em profundo luto. Este incidente reforça a necessidade de maior cautela ao dirigir em estradas sob chuva, onde o risco de acidentes é elevado.
