Voar de parapente oferece uma sensação de liberdade e adrenalina, mas também apresenta riscos consideráveis, especialmente quando medidas de segurança são negligenciadas. É fundamental que os praticantes estejam devidamente treinados, respeitem as condições climáticas e utilizem equipamentos em perfeitas condições.
Um erro ou descuido no ar pode resultar em tragédias, como colisões entre pilotos, que, infelizmente, são mais comuns do que se imagina. No último dia 7 de outubro, em Guarujá, litoral de São Paulo, um grave acidente entre dois pilotos de parapente resultou em uma morte trágica e um ferido.
Lucas Ribeiro Macedo, de 32 anos, e outro homem, cuja identidade não foi revelada, colidiram no ar logo após saltarem do Morro do Maluf. A colisão ocorreu ainda no início do voo, e ambos caíram no topo de um edifício.
Lucas, infelizmente, despencou do prédio e morreu no local após os esforços dos socorristas para reanimá-lo falharem. O outro piloto ficou preso nos equipamentos no topo do prédio e foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros, sendo levado ao Hospital Santo Amaro, sem informações divulgadas sobre seu estado de saúde. Veja momento do acidente:
O tenente Felipe Brilhante, do Corpo de Bombeiros, que atendeu à ocorrência, explicou que os dois pilotos se enroscaram logo após a decolagem. O caso está sendo investigado pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.
Este trágico episódio ressalta a importância de seguir todas as orientações de segurança e estar atento a todos os detalhes antes de realizar um voo de parapente.
A atenção aos ventos, ao espaço aéreo compartilhado e o uso correto do equipamento podem ser a diferença entre um voo seguro e um acidente fatal.
