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Quem era o médico baiano que perdeu a vida em ataque no RJ junto com mais três profissionais de saúde

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O crime chocou o Brasil.

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O ortopedista Perseu Ribeiro Almeida, natural da cidade de Ipiaú, localizada no interior do estado da Bahia, de 33 anos de idade é uma das vítimas do ataque a tiros que aconteceu na madrugada desta quinta-feira (5), no Rio de Janeiro.

Perseu residia em Jequié, no sudoeste do estado, onde atuava no Hospital Geral Prado Valadares. Almeida era casado e pai de dois filhos, sendo um deles com dois anos de idade.

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A execução aconteceu em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, Almeida se encontrava com três outros médicos quando foi abruptamente atacado a tiros por indivíduos que desceram de um veículo branco.

Antes do trágico desfecho, o médico originário da Bahia, vestindo uma camisa do Esporte Clube Bahia, posou para uma fotografia ao lado de seus colegas, sendo um deles irmão da deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP).

Esta foi a primeira vez que o profissional visitava a cidade do Rio de Janeiro, onde ele estava programado para participar de um congresso internacional de ortopedia. Para fazer a viagem até o Rio, ele teve que fazer uma troca de plantão com um colega.

O médico iniciou o curso de Medicina em 2012 e concluiu sua graduação em 2017 na Faculdade Zarns Salvador (anteriormente conhecida como Medicina FTC).

Em seguida, iniciou sua residência médica em Ortopedia e Traumatologia no Centro de Ortopedia e Traumatologia (COT). Além disso, o baiano obteve especialização em cirurgia do pé e tornozelo pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, em São Paulo.

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Almeida também teve experiência profissional no Hospital Geral do Estado (HGE), no Instituto Cárdio Pulmonar e no Hospital Agenor Paiva, todos na capital baiana, bem como na Clínica de Ortopedia e Traumatologia de Ipiaú.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro suspeita que o médico tenha sido alvo de um crime premeditado, pois nada foi levado dele ou de seus colegas. Até o momento, não se tem informações sobre quem seria o alvo principal dos criminosos.

O mdico baiano posou para uma foto momentos antes de ser morto

O ministro da Justiça, Flávio Dino, assegurou que a Polícia Federal irá acompanhar o caso, especialmente para determinar se há alguma ligação entre o crime e a atuação política dos familiares de uma das vítimas.

Diego Ralf de Souza Bomfim, o outro médico que faleceu junto ao baiano, é irmão de Sâmia e também cunhado de Glauber Braga (PSOL-RJ), que é casado com a deputada.

Sobre o Autor

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.