O assassinato brutal de Landy Párraga Goyburo, uma ex-candidata a miss de 23 anos, chocou a cidade de Quevedo, Equador, no último domingo (29). A suspeita de que o crime tenha relação com o tráfico de drogas surgiu após a jovem ser mencionada em conversas de narcotraficantes.
Landy era uma figura conhecida na região, não apenas por sua participação em concursos de beleza, como o Miss Equador em 2022 e o título de vice-rainha de Quevedo em 2019, mas também por sua carreira como empresária. “A vida é um eco, o que você envia volta para você”, postou ela.
Proprietária de uma rede de utensílios domésticos e com sua própria marca de roupas esportivas, ela compartilhava uma vida aparentemente luxuosa nas redes sociais, exibindo viagens, treinos de academia e momentos em restaurantes sofisticados ao redor do mundo.
No entanto, a tragédia que se abateu sobre Landy foi capturada por uma câmera de segurança, mostrando o momento em que ela foi surpreendida por dois suspeitos armados dentro de um restaurante. Um deles se aproximou e disparou várias vezes contra a jovem, tirando-lhe a vida de forma violenta e premeditada.
O crime chocante colocou em foco uma investigação em andamento do Ministério Público, que já havia mencionado o nome de Landy em conversas de narcotraficantes durante uma apuração sobre corrupção no governo.
Um homem identificado como Leandro Norero, apontado como um dos envolvidos no caso, teria mencionado o nome da modelo, levantando suspeitas sobre possíveis vínculos entre eles.
As autoridades agora estão empenhadas em entender a natureza do relacionamento entre Landy e Norero, especialmente à luz de sua morte violenta. A investigação busca determinar se a jovem estava de alguma forma envolvida em atividades ilegais ou se foi vítima de circunstâncias além de seu controle.
