O Brasil enfrenta uma triste realidade quando se trata dos índices de feminicídio. A cada dia, mulheres são brutalmente assassinadas por seus parceiros ou ex-companheiros que não aceitam o fim de relacionamentos.
O caso de Ana Clara Alves Gonzaga, de 20 anos, é mais um reflexo dessa tragédia que assombra o país.
A jovem, que sonhava em construir uma vida melhor para seu filho de um ano, foi morta a tiros pelo ex-namorado, inconformado com o término do relacionamento.
A brutalidade do crime ocorreu a poucos minutos de sua casa, enquanto voltava do trabalho em Goiânia. Ana Clara, descrita por familiares como uma pessoa alegre e dedicada, sonhava em estudar enfermagem para oferecer um futuro melhor ao seu filho.
Segundo a família, Ana Clara era alegre, brincalhona e sempre sorridente. “Ela queria iniciar o curso de técnico de enfermagem no ano que vem para cuidar das pessoas.”
Na madrugada de domingo, dia 1 de setembro, enquanto estava na garupa de uma motocicleta de aplicativo, a jovem foi surpreendida por Thallyson, seu ex-companheiro, que abriu fogo contra ela e o motociclista de aplicativo. Apesar de o motorista ter conseguido escapar, Ana não resistiu aos ferimentos e faleceu no local.
Thallyson foi preso horas depois, escondido em um hotel, e confessou o crime. A Polícia Militar de Goiás investiga o caso, que, infelizmente, não é isolado. Além de Thallyson, um amigo dele foi preso por esconder a arma do crima.
O aumento de casos de feminicídio no Brasil ressalta a urgência de políticas mais eficazes de proteção às mulheres, pois histórias como a de Ana Clara continuam se repetindo, destruindo famílias e ceifando sonhos.