A morte de uma criança de 11 anos após uma queda durante uma partida de futebol levanta dúvidas e preocupa a comunidade de Anápolis, cidade localizada a 55 km de Goiânia.
Matheus Henrique Souza Silva, que sonhava em ser jogador de futebol, sofreu uma queda enquanto jogava e, dias depois, sua condição de saúde se deteriorou de forma preocupante, culminando em sua morte.
O caso, cercado de incertezas, está sob investigação da Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), enquanto a família busca respostas sobre o que realmente aconteceu.
A mãe de Matheus, Gildásia Souza, relatou que, inicialmente, o filho havia comentado que pisou de maneira incorreta na bola, o que resultou em uma queda e um inchaço no braço.
“Ele estava brincando aqui no condomínio. Foi uma quedinha. A gente acha que não foi da queda. Os médicos falam que já havia algo acontecendo com o Matheus, e essa queda tirou a atenção. Foi o estopim”, explicou a mãe do menino.
O sintoma, no entanto, se agravou, e o inchaço se espalhou para outras partes do corpo. Na terça-feira, 15 de outubro, Matheus relatou a queda e, nos dias seguintes, começou a apresentar sintomas como febre e dores intensas.
Preocupada, a família o levou ao médico, onde ele foi submetido a exames de raio-X, que não apontaram fraturas. Os médicos suspeitaram de uma virose, mas a saúde de Matheus continuou a se deteriorar.
Na quinta-feira, 17 de outubro, a situação de Matheus se agravou ainda mais. O menino começou a apresentar manchas escuras na pele, especialmente na região do quadril. No dia seguinte, durante uma tentativa de se alimentar, ele teve dificuldades para engolir e relatou dormência na língua e nas mãos.
Logo depois, os lábios e as mãos ficaram roxos, segundo Gildásia. A mãe buscou ajuda e levou Matheus ao hospital, onde ele foi internado na UTI. Apesar das tentativas de reanimação, o menino não resistiu e faleceu no mesmo dia.
A causa exata da morte ainda é desconhecida, e a família aguarda o resultado de exames que possam esclarecer o que levou ao falecimento repentino de Matheus.
Enquanto isso, a Rede Hapvida, responsável pelo atendimento da criança, ainda não se manifestou sobre o ocorrido. A Polícia Científica também não forneceu detalhes adicionais sobre o caso até o momento.
A tragédia que abalou a família e a comunidade de Anápolis suscita questionamentos sobre o que poderia ter desencadeado o rápido agravamento do estado de saúde de Matheus.
A situação é um alerta para a importância da investigação detalhada em casos médicos complexos e para o acompanhamento contínuo da evolução de sintomas que, à primeira vista, podem parecer simples, mas que, em situações raras, podem evoluir de maneira grave e inesperada.