Procedimentos estéticos, apesar de comuns, trazem riscos consideráveis, que muitas vezes não são completamente compreendidos pelos pacientes. Complicações graves, como hemorragias e embolias pulmonares, podem ocorrer, transformando uma busca por beleza em uma tragédia irreparável.
Mesmo em clínicas bem conceituadas e com profissionais experientes, as cirurgias plásticas apresentam perigos que não devem ser subestimados. Recentemente, a estudante Thayane Oliveira Sousa Leal, de 35 anos, morreu após complicações decorrentes de uma lipoaspiração realizada em Cuiabá.
Segundo o laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML), divulgado no dia 27 de outubro, a causa da morte foi uma combinação de hemorragia e embolia pulmonar. Thayane, que cursava óptica e optometria, havia passado pelo procedimento no Hospital Valore no dia 23 de outubro.
Após a cirurgia, a estudante apresentou complicações graves e foi transferida para outro hospital particular, acompanhada por um anestesista e um cirurgião assistente. Apesar dos esforços das equipes médicas, Thayane não resistiu.
A assessoria do Hospital Valore informou que não se pronunciará até a conclusão do laudo oficial da perícia. Amigos e familiares de Thayane expressaram seu pesar nas redes sociais, lamentando a perda da jovem estudante, que era conhecida por sua paixão pela vida saudável e dedicação à família.
O procedimento de lipoaspiração, que varia de R$ 6 mil dependendo do local e do profissional, mais uma vez trouxe à tona os perigos inerentes a intervenções estéticas, que podem, em alguns casos, resultar em tragédias irreversíveis.
