Nesta semana, uma empresária acabou indo a óbito depois de ser submetidas a algumas cirurgias plásticas. A família da paciente se pronunciou acerca da tragédia e afirmou que houve negligência médica.
Fábia Portilho tinha 38 anos de idade e havia sido operada na última sexta-feira (03). A empresária passou por dois procedimentos estéticos, uma lipoaspiração e uma mamoplastia em uma clínica situada na região Centro-Sul de Belo Horizonte, Minas Gerais.
Contudo, Fábia acabou sofrendo um tromboembolismo pulmonar gorduroso e choque obstrutivo. A empresária, que era dona de um hotel em Goianésica, na região central, foi a óbito na última terça-feira (07).
Conforme o boletim de ocorrência, as autoridades solicitaram um exame cadavérico a fim de verificar a causa da morte de Fábia. A ocorrência está sendo investigada pelo delegado Breynner Vasconcelos, de Goiânia.
Quem era Fábia Portilho
Mariana Batista, prima de Fábia, conta que a empresária tinha paixão por esportes radicais e motocicletas. Ela gostava de festas e de se divertir com seus amigos. “[Ela era] empoderada, entrava em qualquer lugar, em qualquer nível social”, conta a parente ao G1.
Em suas redes sociais, Fábia postava fotos em encontros de motociclistas, em viagens e ao lado dos familiares. “Ela gostava de moto, de jet ski, lancha e esportes aquáticos. Estava sempre nos encontros de motos”, acrescentou a prima.
Fábia foi liberada dois dias depois da cirurgia e retornou ao hospital devido a dores abdominais. A prima conta que a família pediu uma tomografia, mas os médicos teriam sido que ela só precisava de bolsas de sangue.
A família relata ainda que o médico que fez a cirurgia não examinava enquanto Fábia gritava de dor. “Ela só tomou as bolsas de sangue e, quando houve a troca de plantão, a médica viu que era uma infecção grave e disse que a Fábia precisava de uma unidade de terapia intensiva (UTI)”, relembra Mariana.
A prima de Fábia prosseguiu relatando que, nesse momento, os funcionários da unidade hospital informaram que o hospital não tinha uma Unidade de Terapia Intensiva nem um aparelho para fazer a tomografia.
Fábia foi transferida e, de acordo com a prima, chegou ao outro hospital com embolia e septicemia. A transferência teria acontecido somente 10 horas depois.