A morte trágica de Theo Gutierry Gardioli Scantamburlo, de apenas 1 ano e 6 meses, que se afogou em uma piscina de uma creche particular estabelecida na cidade de Cachoeiro de Itapemirim, localizada no interior do estado do Espírito Santo, gerou comoção.
O menino faleceu na noite de sexta-feira (20), após passar dois dias internado em estado grave no Hospital Infantil de Cachoeiro, conforme confirmado por seus familiares. O incidente aconteceu na tarde de quarta-feira (18), no Hotel Infantil Colinho de Maria, localizado no bairro Abelardo Machado, que já estava sob investigação.
O local vinha sendo investigado pela Polícia Civil e pelo Ministério Público desde agosto, devido a denúncias de maus-tratos. Além disso, a Vigilância Sanitária havia proibido o uso da área da piscina, onde o afogamento ocorreu.
Na quinta-feira (19), fiscais interditaram completamente o espaço para garantir que nenhuma outra atividade ocorresse ali. O proprietário do hotelzinho afirmou que a creche está interditada e que está oferecendo apoio aos pais de Theo.
Em relação às investigações, ele disse estar aguardando o pronunciamento das autoridades competentes. O velório de Theo aconteceu na manhã de sábado (21) e foi restrito aos familiares.
A Polícia Civil informou que recebeu uma denúncia anônima de maus-tratos praticados no hotel infantil, a qual foi encaminhada pelo Ministério Público à Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente e ao Idoso (DPCAI) de Cachoeiro de Itapemirim.
Esta denúncia está sob apuração e investigação. As autoridades estão investigando tanto o caso de maus-tratos quanto o afogamento, buscando determinar as responsabilidades e esclarecer o ocorrido.
O incidente chama atenção para a importância da supervisão e fiscalização rigorosa em estabelecimentos que cuidam de crianças, além de reforçar a necessidade de medidas de segurança adequadas, especialmente em áreas de risco como piscinas.