Há um ano, a vida de Silvana dos Santos, uma catarinense de 36 anos, mudou drasticamente após uma sequência de complicações médicas. Uma infecção urinária evoluiu para a formação de uma pedra no rim que ficou presa no canal urinário, resultando em uma infecção generalizada.
Essa grave condição levou à amputação de suas mãos e pernas, transformando completamente sua rotina e perspectivas de vida. De acordo com Silvana, no dia 10 de abril de 2023, sem suportar as dores causadas pela infecção urinária, ela buscou ajuda em uma unidade hospitalar que fica na cidade de Gaspar, localizada no interior do estado de Santa Catarina.
No entanto, Silvana, revelou que foi mal atendida, o médico a examinou, receitou Buscopan e sequer pediu um exame de urina. Ela relembra que mal conseguia andar e que foi levada para a sala de observação da unidade de saúde.
Após ser medicada, ela recebeu alta, contudo no dia seguinte seu quadro de saúde piorou consideravelmente, ela já não conseguia se levantar da cama e tinha pulsação fraca.
Ela foi até uma farmácia para medir a pressão arterial e o aparelho não conseguiu mensurar a pressão, então ela foi orientada a procurar uma unidade de saúde com urgência.
Na unidade de saúde o médico ressaltou que Silvana tinha uma infecção grave, quando foi informado que ela tinha histórico de calculo renal. Foi receitado um antibiótico para Silvana e a família orientada a voltar ao hospital caso a pressão não normalizasse.
Infelizmente foi o que aconteceu, ela deu entrada no hospital já em estado considerado grave, uma exame de imagem mostrou um calculo renal com mais de um centímetro alojado no canal urinário.
Silvana foi internada e levada para unidade de Terapia Intensiva (UTI), no dia 13 de abril ela foi entubada, a família dela foi informada que a paciente estava apresentando um quadro de infecção generalizada e que seus órgãos vitais estavam em estágio de falência.
Os médicos chegaram a desenganar a paciente e informar aos familiares que já não havia mais o que fazer. No entanto, Silvana foi transferida de hospital, nesta nova unidade ela apresentou sinais de melhora.
Contudo, para que Silvana pudesse sobreviver, os médicos informaram para os familiares que ela precisaria passar pelas amputações dos membros inferiores e superiores.
Hoje a catarinense faz palestras motivacionais, conta com a ajuda dos familiares para sobreviver e abriu uma vaquinha online para custear as próteses que podem lhe dar melhores condições de vida.