Eventos inesperados podem transformar momentos de lazer em tragédias irreparáveis. O que deveria ser um passeio turístico para conhecer um dos patrimônios históricos mais famosos do Brasil acabou em uma fatalidade.
A jovem Giulia Panchoni Righetto, de 26 anos, perdeu a vida após o teto da Igreja de São Francisco de Assis, em Salvador, desabar. O acidente chocou familiares, amigos e moradores da região, reacendendo debates sobre a preservação de monumentos históricos e a segurança em locais públicos.
Giulia, natural de Ribeirão Preto (SP), era publicitária e apaixonada por viagens. Nas redes sociais, ela compartilhava registros de suas experiências pelo mundo, incluindo visitas à Itália, Espanha e Croácia. Além do amor por explorar novos lugares, a jovem também era uma grande admiradora de animais de estimação.
No dia anterior ao acidente, ela havia publicado fotos de um passeio pelo Forte de São Marcelo, demonstrando entusiasmo com sua estadia na capital baiana. O desabamento ocorreu por volta das 14h30, dentro do templo da Ordem Primeira de São Francisco.
No momento do acidente, Giulia estava acompanhada do namorado e de um casal de amigos. Enquanto os homens conseguiram se proteger por estarem em uma área afastada, a jovem e sua amiga foram atingidas pelos destroços.
A amiga sofreu um corte na testa e foi encaminhada ao hospital, enquanto Giulia não resistiu aos ferimentos. A Igreja de São Francisco de Assis, conhecida como a “igreja de ouro” devido à sua riqueza arquitetônica, já enfrentava problemas estruturais há anos.
O caso levanta questionamentos sobre a conservação de patrimônios históricos e a responsabilidade das autoridades em garantir a segurança dos visitantes. A morte de Giulia deixa um alerta: até mesmo os lugares mais belos podem esconder riscos fatais.
