O Reino Unido é um dos pouco territórios no mundo que ainda mantém, em seu sistema político, uma monarquia operante. Embora com poderes políticos quase nulos, a família real britânica ainda custa alto aos cofres públicos e exerce influência sobre a população.
Um forte exemplo dessa influência pôde ser observado recentemente, com a morte da Rainha Elizabeth. O Reino Unido entrou em luto coletivo e o tema dominou as páginas de notícia por semanas.
Em seu lugar, quem assumiu o posto foi o Rei Charles, que será coroado nos próximos dias. Charles não possui possui a popularidade de sua antecessora, mas ainda assim terá direito a uma cerimônia luxuosa.
Na verdade, segundo o The New York Times, sua coroação esta cotada para ser a mais cara de toda a história da família real. Em um período de crise financeira, conforme o que enfrenta o Reino Unido, as cifras chamam a atenção.
Os canais oficiais do Palácio não divulgam os valores, mas algumas figuras de relevância nesse setor deram seus pitacos. Kinsey Schofield, apresentadora do podcast To Di for Daily, é uma delas.
Segundo a jornalista, a cerimônia vai custar cerca de 100 milhões de libras (algo em torno de R$ 629 milhões). Ainda segundo ela, o rei Charles tentou reduzir custos como foi possível, mas o valor se manteve elevado.
Parte considerável desse valor é pago pelos contribuintes britânicos, já que boa parte dos rendimentos da família real é bancado através de impostos da população.
Especialistas nos assuntos que cercam a família real acreditam que os valores oficiais não devem ser revelados agora, mas daqui a um tempo durante os relatórios oficiais que servem como uma espécie de prestação de contas.