Em novo pronunciamento oficial, Vladimir Putin voltou a se manifestar sobre o conflito com a Ucrânia. O presidente russo afirmou que esta de acordo com um acordo de cessar-fogo, mas disse que ainda quer discutir os termos do acordo.
Antes, Putin já tinha sinalizado que um acordo de paz poderia ser fechado. No entanto, o presidente russo tem exigências fortes que podem tencionar as discussões. Uma dessas exigências, por exemplo, é a de que a Ucrânia não integre a OTAN.
Mas não é só isso.. Putin já sinalizou que pretende anexar territórios que pertenciam a Ucrânia no começo da guerra. Esses mesmos territórios já vinham sendo pontos de tensão entre os dois países há mais de uma década.
Putin conta com a ajuda dos Estados Unidos na negociação desses termos. O país norte-americano rompeu relações de parceria com a Ucrânia e se aproximou da Rússia. Em declaração recente, Donald Trump inclusive afirmou que já conversa com a Ucrânia sobre a perda de território.
“Estamos discutindo com a Ucrânia territórios que serão mantidos e perdidos, e todos os outros elementos de um acordo de cessar-fogo. Tem uma usina de energia envolvida, uma usina muito grande, então que é que vai ficar com a usina, com isso, com aquilo, não é um processo fácil”, afirmou Trump.
Sobre a discussão sobre paz na região, a Rússia se opõe a proposta de um cessar fogo de 30 dias. O país questiona para que a Ucrânia quer 30 dias no lugar de um acordo duradouro que permita paz na região.
“A proposta não nos dá nada, só dá aos ucranianos uma oportunidade de se reagrupar, ganhar força e continuar a mesma coisa. (…) Neste momento, ninguém precisa de medidas que apenas imitem ações de paz”, disse Yuri Ushakov.
No mesmo pronunciamento, Putin agradeceu a países que tem se colocado a disposição para ajudar no acordo de paz. O presidente russo cita o governo dos EUA, o Brasil, a Índia, a China e também a África do Sul.