A busca pela melhora da autoestima levou a professora Marina Marques, de 29 anos, a se submeter a um procedimento estético aparentemente simples, mas que terminou em complicações sérias.
recente do pequeno Augusto, de apenas cinco meses, Marina notou um escurecimento acentuado das olheiras após a gestação. Ao tentar amenizar o problema com a aplicação de ácido hialurônico, ela acabou enfrentando uma grave infecção causada por erro técnico na aplicação do produto.
Indicada por uma amiga, a profissional responsável pelo procedimento iniciou a aplicação sem exigir a assinatura de qualquer termo de consentimento. Apesar de seguir protocolos básicos, como o uso de luvas e a apresentação dos materiais, o resultado foi desastroso.
No dia seguinte, Marina acordou com o olho visivelmente inchado, como se tivesse sido picada por um inseto. Ainda assim, foi tranquilizada pela profissional, que garantiu que o inchaço era esperado.
A situação se agravou nos dias seguintes, mesmo com a tentativa de drenagem e o uso de antibióticos como a cefalexina. Mesmo após uma semana, o inchaço persistia, e os alertas vieram por meio das redes sociais, onde Marina compartilhou sua experiência.
Foi então que, após 13 dias, decidiu remover o produto, mas a profissional condicionou a remoção ao pagamento dos custos do ácido e parte do combustível para o deslocamento.
Com a repercussão do caso, um biomédico local ofereceu ajuda e, ao realizar uma pequena incisão, confirmou a presença de uma infecção purulenta, o que mostrou que o quadro estava se agravando.
Além da drenagem, ele aplicou hialuronidase para neutralizar o ácido hialurônico e encaminhou a paciente para tratamento clínico com antibióticos e exames oftalmológicos. A avaliação concluiu que o preenchimento foi feito em uma camada inadequada da pele e com quantidade excessiva de produto.
Ao retornar para atualizar a profissional sobre a gravidade da infecção, Marina foi surpreendida com a recusa de qualquer responsabilidade por parte dela, que alegou não estar mais envolvida após outra pessoa ter tocado na paciente.
Com apoio jurídico, Marina descobriu que a mulher não possui licença para atuar como biomédica, o que pode agravar as implicações legais do caso. A situação reforça a importância da escolha criteriosa de profissionais habilitados e da exigência de documentação adequada em procedimentos estéticos.