Na última sexta-feira (11), o corpo carbonizado da jovem professora Vitória Romana Graça, de 26 anos, foi encontrado. Um dos suspeitos de participar do crime, Edson Alves Viana Junior, prestou depoimento para a Polícia Civil do Rio de Janeiro, no decorrer da tarde desta quarta-feira (16).
Edson Alves Viana Junior, o terceiro indivíduo suspeito de estar envolvido no sequestro e subsequente óbito da professora Vitória Romana Graça, forneceu uma narrativa minuciosa do assassinato, revelando elementos de extrema crueldade.
Conforme as declarações, os suspeitos teriam submetido a vítima a uma estrangulação de trinta minutos com o auxílio de uma corda e, para garantir a fatalidade, adotaram a medida de abrir os olhos da vítima e aplicar álcool.
Em seguida, o corpo da vítima foi acondicionado em uma mala, posteriormente transferida para o porta-malas do veículo de Vitória. Logo após isso, conduziram até uma área deserta e retiraram a mala que continha a vítima do automóvel.
De acordo com Edson, ele pessoalmente abriu parcialmente a mala e derramou cerca de dois litros de gasolina no interior, procedendo em seguida a atear fogo ao conteúdo.
O indivíduo suspeito relatou adicionalmente que ele, juntamente com sua irmã Paula Custódio Vasconcelos e a sobrinha de 14 anos, ex-namorada de Vitória, permaneceram no local somente até as chamas se elevarem em intensidade.
Vale ressaltar que apesar da contribuição da professora durante o tempo em que ela esteve sequestrada e nas extorsões que sofreu por causa do relacionamento amoroso com uma adolescente de 14 anos, Vitória foi brutalmente assassinada.
Conforme indicado pelo relatório da autópsia, a causa do falecimento de Vitória foi a inalação de fumaça, resultando no carbonização do seu corpo. O crime tem chocado o país.