A polícia civil encerrou o inquérito sobre declarações de um professor da escola estadual Georg Keller, em Joinville, que teria incentivado atentados à escolas. O caso veio à tona após um dos ataques mais violentos em escolas brasileiras.
Na ocasião, o professor foi gravado dizendo que “mataria uns 15, 20. Entrar com dois facões, um em cada mão e ‘pá’. Passar correndo e acertando”. Em depoimento, ele negou ter incentivado crime e alegou ter sido mal interpretado.
Para a polícia, no entanto, houveram indícios suficientes. O caso será encaminhado ao Ministério Público de Santa Catarina como apologia ao crime. Vale dizer ainda que o docente segue afastado do trabalho e impedido de se aproximar a menos de 50 metros de qualquer escola.
Além da declaração que levou a investigação inicial, a polícia civil tem outras investigações em andamento contra o professor. Com a repercussão do caso, vieram à tona outras denúncias. Lembre-se do caso a seguir.
Alunos acusam o docente de incentivar suicídio em sala de aula, além de praticar racismo, xenofobia, misoginia, lgbtfobia, gordofobia, além de ter praticado crime de intolerância religiosa dentro de sala.
“Ele diz que mulher não deve ter os mesmos direitos dos homens. Ele xinga nas aulas. Ninguém gosta das aulas dele, todos ficam desanimados. O que ele ensina é errado”, relatou um aluno na época.
As investigações sobre essas denúncias ainda estão em andamento. Além da investigação policial, as condutas do professor também são alvo de uma apuração interna da secretaria estadual de educação.