Na última quinta-feira (14/12), a Procuradoria Regional Eleitoral no Paraná se manifestou de forma favorável à cassação do mandato do senador Sergio Moro (União Brasil – PR). O relatório aponta que houve abuso de poder.
De acordo com o documento, o senador teria cometido abuso de poder econômico durante a pré-campanha eleitoral de 2022. O documento é um parecer, que pode ter maiores desdobramentos.
Há uma semana atrás, no último dia 7 de dezembro, o senador havia sido ouvido pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), onde deu esclarecimentos sobre o caso. Na ocasião, o comportamento do senador chamou a atenção.
Moro respondeu perguntas feitas pelo Ministério Público, mas não comentou nenhuma pergunta feita pelos advogados do Partido dos Trabalhadores (PT) e do Partido Liberal (PL).
O caso é bastante curioso porque no cenário político atual do país ambos os partidos, Liberal (PL) e dos Trabalhadores (PT), formam oposição entre si. No entanto, tem o mesmo posicionamento no caso do senador Sergio Moro.
Ambos os partidos pedem que Moro seja declarado inelegível por 8 anos. A mesma pena foi aplicada ao ex-presidente, Jair Bolsonaro, condenado já três vezes pelo TSE.
De todas as acusações feitas contra o senador, Moro nega todas. Caso se torne réu, Moro correrá o risco de perder o mandato atual e, mais do que isso, sofrer pena de inelegibilidade. Moro chegou a cogitar se candidatar a presidência, mas depois recuou.