Preta Gil, aos 50 anos, compartilhou recentemente em suas redes sociais um desabafo comovente sobre a reviravolta em sua luta contra o câncer. A cantora, que havia entrado em remissão há oito meses, revelou que a doença voltou de forma agressiva, manifestando-se em quatro locais diferentes de seu corpo.
Essa nova fase de sua batalha tem sido marcada por uma mistura de força e medo, como ela mesma descreveu, ressaltando seu desejo profundo de continuar vivendo.
Segundo Preta, o câncer reapareceu em dois linfonodos, no peritônio e no ureter. A descoberta foi feita durante exames de rotina no Hospital Sírio-Libanês, pegando a cantora, sua família e amigos de surpresa.
Ela enfatizou que, embora soubesse da possibilidade de recorrência dentro de cinco anos, uma realidade para cerca de 40% das pessoas que tiveram câncer primário, o diagnóstico foi um choque devastador.
No entanto, sem perder tempo, Preta Gil iniciou imediatamente um novo ciclo de quimioterapia, concluindo o primeiro estágio do tratamento. A cantora revelou em janeiro de 2023 que estava lutando contra um câncer no intestino, após a descoberta de um tumor de seis centímetros no reto.
A doença exigiu uma cirurgia em agosto do mesmo ano, seguida pelo uso de uma bolsa de ileostomia, que foi retirada em dezembro após uma reconstrução do trato intestinal. Na época, Preta anunciou que o câncer estava em remissão, trazendo esperança a ela e seus seguidores.
Preta Gil revelou situação delicada
No entanto, a batalha está longe de terminar. Em uma recente participação no programa “Conversa com Bial”, gravada antes de divulgar a recorrência do câncer, Preta falou sobre as profundas transformações em seu corpo devido à doença.
Ela compartilhou os desafios que enfrenta diariamente, como a incontinência fecal e a necessidade de usar fraldas, consequência da remoção de parte do trato digestivo. A reabilitação tem sido um processo longo e exigente, com a cantora passando por intensas sessões de fisioterapia pélvica para recuperar o controle do próprio corpo.
“Não tenho mais o reto, minha parte digestiva é toda diferente. Eu ainda passo por coisas muito delicadas. Tenho incontinência fecal, ainda uso fralda. A reabilitação é longa até eu conseguir retomar o comando do meu corpo. É muita fisioterapia pélvica”, detalhou.
O relato de Preta Gil evidencia não só a força necessária para enfrentar uma doença tão severa, mas também os desafios contínuos que se seguem a um diagnóstico de câncer.