Nesta segunda-feira (30/06), novas informações sobre a morte da jovem Juliana Marins vieram à tona. Segundo as informações, a família da brasileira decidiu entrar com pedido por uma nova autópsia.
Juliana faleceu na Indonésia, após se acidentar durante uma trilha no monte Rinjani. No país, o corpo passou por uma autópsia em um hospital de Bali, mas o laudo levantou mais dúvidas do que respostas e a família questionou.
O acidente aconteceu no dia 21 deste mês, quando Juliana caiu cerca de 200 metros no terreno íngreme do vulcão. Segundo a autópsia realizada no país, Juliana teria morrido ainda no dia 21, após sofrer um traumatismo craniano durante a queda.
Para a família, no entanto, a informação é questionável. Imagens de drone, feitas após o dia 21, mostram Juliana se mexendo no local da queda, enquanto aguardava por resgate.
Existe na família da jovem o questionamento sobre a efetividade da mobilização do resgate. Isso porque, segundo as informações, passaram horas do acidente até o momento em que as autoridades foram acionadas.
Atendendo o pedido da família, as autoridades brasileiras já se manifestaram no sentido de viabilizar uma nova autópsia. A autoridade brasileira em Jacarta não indicou, na documentação do traslado, a hora do óbito.
Segundo informação apurada pelo portal Metrópoles, o próprio presidente Lula solicitou à AGU que o processo seja agilizado. Existe a preocupação já que o exame deve ser feito assim que o corpo chegar ao Brasil, para evitar qualquer comprometimento do resultado.
“Devido à natureza humanitária e ao conteúdo da demanda, compreendeu-se que a postura mais adequada seria a de colaborar para que as providências solicitadas pudessem ser operacionalizadas com celeridade e efetividade”, afirmou o procurador regional da União Gláucio de Lima e Castro.