A prefeitura municipal de Praia Grande, em São Paulo, confirmou o afastamento de um médico plantonista acusado de beber vodca durante o trabalho. O caso aconteceu no último domingo (29/06).
De acordo com as informações, um paciente teria se revoltado após supostamente ter visto o médico comprando a bebida. O caso aconteceu no Pronto-Socorro Central de Praia Grande, no litoral de São Paulo.
O paciente foi identificado como Felipe Gomes Hatzopoulos. Segundo o relato, ele estava em um comércio próximo ao pronto-socorro, quando viu o profissional comprando vodca e depois retornando ao hospital.
“Eu estava tomando um suco, aí chegou esse cara pedindo duas doses de vodka, deixou o copo Stanley dele e foi buscar outra coisa. Depois ele pagou rápido e voltou em direção ao PS, todo se tremendo”, disse.
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Felipe confrontou o médico ainda dentro da unidade e filmou o copo ao qual se referiu, afirmando que havia vodca no interior. O copo vermelho aparece na mesa do médico, que tenta se defender da acusação.
O paciente ainda conta que chegou a abrir o copo para conferir o conteúdo, quando percebeu que o médico era o mesmo homem que havia visto no comércio anteriormente. Segundo ele, caiu bebida em outro paciente e todos notaram o cheiro de alcool.
“Eu falei: ‘você tá cuidando da saúde do povo, olha o que você tá fazendo’”, ainda relatou o paciente ao correio24horas. A polícia foi acionada, mas não houve registro criminal do caso e o médico não foi conduzido a delegacia.
A prefeitura se pronunciou afirmando que o médico não é funcionário público, mas terceirizado pela Organização Social SPDM. A nota ainda confirma que o profissional foi afastado imediatamente após a denúncia. O nome do profissional não foi informado.