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Prefeito ‘TikToker’ de Sorocaba amanhece com PF à porta para cumprir mandado

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Operação acontece na manhã desta quinta, dia 10 de abril

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Muitos brasileiros acordaram nesta quinta, dia 10 de abril surpresos com a notícia: o carismático prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga, conhecido por seus vídeos enérgicos e estilo midiático nas redes sociais, virou alvo de uma operação da Polícia Federal.

Com milhões de seguidores e presença constante em programas de rádio e TV, Manga se tornou uma figura popular, mas agora está no centro de uma investigação que promete abalar sua imagem pública.

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A Operação “Copia e Cola”, deflagrada pela Polícia Federal, tem como objetivo desarticular um suposto esquema de corrupção envolvendo desvio de recursos da saúde pública. Ao todo, foram cumpridos 28 mandados de busca e apreensão em 12 cidades dos estados de São Paulo e Bahia.

Rodrigo Manga prefeito de Sorocaba alvo de operao da PF

Entre os principais alvos estão a sede da Prefeitura de Sorocaba, a residência de Rodrigo Manga, a Secretaria Municipal da Saúde e os domicílios de ex-secretários municipais. Rodrigo Manga, eleito em 2020 após dois mandatos como vereador, começou sua carreira como vendedor de veículos, profissão onde ganhou destaque por sua performance diante das câmeras, habilidade que mais tarde foi canalizada para sua estratégia de marketing político.

No entanto, essa mesma visibilidade agora contrasta com as graves acusações que enfrenta: corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, peculato, fraude em licitação e ocultação de bens. Durante a operação, a PF encontrou cerca de R$ 600 mil em espécie, parte do montante escondido até mesmo no porta-malas de um carro.

Operao foi deflagrada na manh desta quinta-feira - DivulgaoPCSCND

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O valor total sob bloqueio judicial é de R$ 20 milhões. As investigações, iniciadas em 2022, indicam ainda o possível envolvimento de uma igreja, de um empresário do ramo imobiliário e de duas figuras-chave da antiga gestão: os ex-secretários Vinicius Rodrigues e Fausto Bossolo.

A Organização Social (OS) investigada está proibida de firmar novos contratos com o poder público. Enquanto isso, a Prefeitura de Sorocaba não se pronunciou até o momento sobre os mandados executados.

Este escândalo lança uma nova luz sobre o fenômeno político das redes sociais: até que ponto a imagem construída no ambiente virtual resiste às investigações do mundo real?

Sobre o Autor

Paulo Machado

Colunista de portal de notícias dedicado a TV e Famosos, Curiosidades, Saúde Natural e Bem-estar, Finanças e Política Brasileira