O prefeito Filipe Carielo, do município de Carmo do Rio Claro, localizado no interior do estado de Minas Gerais, gerou polêmica ao assinar um decreto que proíbe as atividades da Carreta Furacão no município.
A decisão, formalizada no dia 6 de janeiro de 2025 por meio do decreto 5.905, também restringe o uso de determinados gêneros musicais durante passeios recreativos com crianças e adolescentes.
A justificativa do prefeito para a medida inclui a proteção ao desenvolvimento moral de crianças e jovens, além da preservação de sua imagem, identidade e valores. O decreto destaca a proibição do funk e de músicas que contenham conteúdo pornográfico ou linguajar considerado obsceno.
A “Carreta Furacão da Alegria”, atração popular na cidade que mistura apresentações musicais com interação lúdica, foi mencionada nominalmente no texto, indicando que suas atividades se enquadram nas novas regras.
A fiscalização ficará sob a responsabilidade da Secretaria Municipal de Educação, com o apoio de diretores e supervisores escolares, além de permitir que qualquer cidadão faça denúncias sobre o descumprimento das normas.
A medida é uma extensão de uma decisão anterior do prefeito, que já havia proibido o funk nas escolas municipais. A decisão tem gerado discussões no município e nas redes sociais, levantando debates sobre liberdade cultural e expressão artística versus o papel do poder público na regulamentação de conteúdos consumidos por crianças e adolescentes.
Moradores da cidade e especialistas em políticas culturais expressam opiniões divergentes sobre os limites da intervenção estatal nesse contexto. O caso evidencia os desafios de equilibrar a proteção de valores sociais e o incentivo à diversidade cultural, tema que promete continuar em evidência na região.
A decisão do prefeito municipal de Carmo do Rio Claro vem causando muita polêmica entre os moradores locais. Há aqueles que acreditam que o político fez a coisa certa, outros acham que ele passou dos limites.