Neste último sábado, dia 3 de maio, foi achado o corpo de Ana Beatriz, de apenas 15 anos de idade, na região de Guaxuma, em Maceió. A possível motivação foi exposta.
De acordo com as autoridades, o motivo para o crime pode ter sido uma gravidez inventada. A delegada Thalita Aquino, que coordena as investigações, afirmou que a jovem teria alegado estar grávida do suspeito, um homem casado, já preso.
Agora que exames foram realizados, eles não confirmaram a gestação. A adolescente mantinha um relacionamento com o suspeito, que tinha esposa e filhos.
Testemunhas disseram que a adolescente compartilhou a suposta gravidez com colegas do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), chegando a mencionar o sexo do bebê.
“Durante as investigações, conversamos com adolescentes que estudavam com Ana Beatriz no Ifal e elas relataram que a jovem havia contado estar grávida e feliz, inclusive chegou a dizer que já sabia o sexo do bebê. No entanto, a perícia não encontrou nenhum indício de gestação”, disse.
A polícia acredita que a alegação desesperou o homem, levando ao crime premeditado. Em relação a causa da morte, o corpo, encontrado sem vestígios de disparos, passará por análises toxicológicas e forenses para determinar se houve asfixia ou envenenamento.
O cadáver foi localizado em uma fossa úmida e fria, o que inviabilizou a identificação por impressões digitais. Agora, a equipe recorrerá a outros procedimentos como arcada dentária e exame de DNA.
O suspeito, já detido, terá a prisão temporária convertida em preventiva. Investigadores não descartam a participação de cúmplies na ocultação do corpo e as investigações continuam.
A família aguarda a liberação do corpo para enterrá-lo em Porto Calvo, cidade natal da adolescente. Enquanto isso, a comunidade local e colegas de Ana seguem pedindo para que haja justiça.